terça-feira, 8 de novembro de 2011

MISSA DE CRISTO REI - dia:20/11 ás 15hs no Ginásio José Correa "Vamos lá Catequistas!!!"

A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI em 1925. Instituiu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Agora, na reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas.
A criação desta festa tinha uma conotação política de grandiosidade. Quem, dos mais antigos, não foi da Cruzada Eucarística? Roupinha branca, fita amarela com cruz e dois traços azuis para os melhores. Qual era o comprimento? - Viva Cristo! – Rei! Este amor a Cristo Rei sustentou os cristãos na perseguição do México. Quantos mártires não entregaram a vida proclamando: Viva Cristo Rei! Quem sabe nos falte uma definição maior para o Reino de Cristo. A oração da missa assim reza: “Deus que dispusestes restaurar todas as coisas em vosso Filho Amado, Rei do Universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade vos glorifiquem eternamente”. Vejamos os termos: Rei do Universo, vossa majestade. Para este sentido endereça a primeira leitura: A glória do Filho do Homem - “Seu poder é poder eterno que não lhe será tirado e seu reino, um reino que não se dissolverá” (Dn l7,14). Cristo com sua morte e ressurreição foi feito o Senhor da Glória. Seu Reino não tem fim.

Rei da Verdade.
Mesmo que seja um reino, o é diferente dos reinos e governos do mundo. Jesus se proclama rei diante de Pilatos: “Tu és Rei?” Pergunta Pilatos diante no tribunal. “Tu o dizes, eu sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz” (Jo 18,37). Jesus é rei da verdade. Pilatos pergunta-lhe: “O que é a verdade?” Mas não espera a resposta. (É comum em nossa vida perguntar as coisas para Deus e não querer saber a resposta). O que é esta verdade que é a identificação com Ele próprio? “Eu sou a Verdade e a vida” (Jo 14,6). Ser verdade para Jesus é ser Ele próprio o testemunho da vontade do Pai: Estabelecer no mundo o domínio da misericórdia amorosa da qual o Pai é a fonte. “Graças a esta vontade é que somos salvos” (Hb 10.10). Durante sua vida procura unicamente fazer a vontade do Pai: “E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia” (Jo.6,39).

Um reino de sacerdotes.
Todo povo de Deus tem, como Cristo esta realeza. Esta é o domínio do amor que transforma o mundo. O amor é a primeira fonte da união com Deus. Ele faz de nossos gestos de serviço aos outros, da transformação das estruturas de escravidão em liberdade, um sacerdócio do povo de Deus e de cada um que santifica o universo. Ser cristão é já construir o reino de Cristo no mundo. A modalidade de construir este reino é o serviço fraterno, humilde como Cristo fez na sua morte que o glorificou. Unindo nossa vontade à sua e a vontade do Pai, podemos crer em verdade que Ele é Rei e Senhor.
Leituras: Daniel 7,13-14; Apocalipse 1,5-8; João 18,33-37

Contexto:
1. A festa de Cristo Rei, instituída por Pio XI, tinha uma finalidade político-religiosa de mostrar o senhorio de Jesus sobre o mundo, acima das situações de ateísmo e falta de religião. Esta festa foi colocada, na reforma litúrgica, no final do ano litúrgico para dar a perceber que Cristo é o centro do universo e para Ele tudo conflui.
2. Cristo, diante de Pilatos se declara rei da verdade. Ele conhece toda a verdade, por isso dá por ela a vida. A verdade é o desígnio do Pai de implantar no mundo o reino da misericórdia amorosa.
3. Todo o povo de Deus é sacerdotal, isto é, está unido a Cristo para a transformação do mundo em um mundo que sirva a Deus no culto verdadeiro que procede de um coração que ama.
(Eduardo Rocha Quintella)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Nossa Senhora Aparecida!!!

Nossa Senhora da Santa Conceição Aparecida é um título católico dedicado a Maria, mãe de Jesus de Nazaré. A seu santuário localiza-se em Aparecida, no estado de São Paulo, e a sua festa é comemorada anualmente em 12 de outubro. Nossa Senhora Aparecida é a padroeira do Brasil.Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. A história foi primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.

*A pescaria milagrosa

A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.
Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram ao Porto Itaguaçu, a 12 de outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram a fuzél para os três humildes pescadores.

Início da devoção
Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se mostrou pequeno.

A primeira capela

Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, com a ajuda do filho de Felipe Pedroso ( que não queria construir a capela no alto do morro dos coqueiros, pois achava mais fácil para o povo entrar na capela logo abaixo, ao lado do povoado) aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745.

Visita de Dom Pedro I

Em 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, Dom Pedro I e sua comitiva visitaram a capela e a imagem de Nossa Senhora.

 Primeira igreja (basílica velha)

Em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha) para acomodar e receber os fiéis que aumentavam significadamente, sendo solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.

Coroa de ouro e o manto azul

Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa (feita em sua primeira visita, em 08 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado.

Chegada dos missionários redentoristas

Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

Coroação da imagem

A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a riquíssima coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.

Instalação da basílica

No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 e recebendo os ossos de são Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.

Município de Aparecida - SP

Em 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, que fora responsável pela criação da cidade.

 A rainha e padroeira do Brasil

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI, sendo coroada. Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira dos Católicos do Brasil.

 Rosa de Ouro

Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, gesto repetido pelo Papa Bento XVI que ofereceu outra Rosa, em 2007, em decorrência da sua Viagem Apóstolica ao país nesse mesmo ano, reconhecendo a importância da santa devoção.

 O maior santuário mariano do mundo

Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua histórica visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus e sagrando solenemente aquele grandioso monumento construído com o carinho e devoção do povo brasileiro.

 Centenário da coroação

No mês de maio de 2004 o papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil. Após um concurso nacional, devotos e autoridades eclesiais elegeram a Coroa do Centenário, que marcaria as festividades do jubileu de coroação realizado naquele ano.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

DIA DO CATEQUISTA

"Ser catequista é ser jardineiro de gente."
(Me.Maria Helena Cavalcanti)
"Jesus cuidou atentamente da formação dos discípulos que enviou em missão"(DGC 137).

"Na escola de Jesus Mestre, o catequista une estreitamente a sua ação de pessoa responsável, com ação misteriosa da graça de Deus. A catequese é, por isso,exercício de uma pedagogia original da fé. A transmissão do Evangelho através da Igreja é, antes de mais nada e sempre,obra do Espírito Santo e tem,na revelação,o testemunho e a norma fundamental.Mas o Espírito se vale de pessoas que recebem a missão do anuncio evangélico e cujas competências e experiências humanas entram em pedagogia da fé. Daí nasce um conjunto de questões amplamente tocadas,na história da catequese,no que diz respeito ao ato catequético,ás fontes,aos métodos,aos destinatários e ao processo de inculturação"(DGC 138)
"Para que isso se torne possível, Deus dispõe de meios para que a revelação seja transmitida a todos os povos e todas as gerações"(DGC 42).

Parabéns a todos (as) catequistas por dizer "SIM" a Jesus na caminhada da evangelização,em especial os Catequistas de toda Paróquia Santa Cruz!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

RETORNO!!!

Retornamos com á Catequese neste fim de semana...mas é chegada a hora de despertar, as crianças já estão nas ruas, indo e vindo, voltando pra catequese, como estão descansados, estão a todo vapor e esperam encontrar o catequista com a bateria recarregada.
É o momento de acolher, de dar e receber carinho, de amar com amor incondicional, gratuito que só as crianças sabem dar, essa é a maior lição que tiramos deles, acredito que muitos catequistas se mantém na catequese justamente por isso, pelo amor que recebem ali.
Deixemos que venham as crianças curiosas, os adolescentes com suas indagações, os jovens com sua sede e não as impeçais, pois muitos serão os futuros catequistas, descobrirão sua vocação através de seu ardor, de seu jeito de ser catequista, através de seu testemunho, na maneira com que se transmite o amor de Deus.
Ame-os com força total, com paixão! E não se esqueça do protagonista do trabalho catequético, “JESUS”, o Espírito Santo... Reze, entregue, pois eles estão chegando, muitos retornando.

Vamos lá atletas de Cristo, é hora de suar a camisa!!
Vamos à ação, pois cristão sem ação, vira bolha de sabão e rapidinho estoura e se dissipa no ar...

Que Deus, abençoe nosso retorno, que seja um semestre de graça pra todos nós, abençoe esse “ir e vir de nossas crianças”, nossos catequizandos, nossas famílias!

OBRIGADO Á TODOS QUE ESTIVERAM NO ECOANDO NESTE ÚLTIMO FIM DE SEMANA!!!

domingo, 10 de julho de 2011

FÉRIAS!!!

Quem assume uma missão tira férias? Claro que não!

No mês de julho é o mês de férias escolares !!!A catequese, por sua vez, acompanha as férias escolares, já que muitas crianças viajam com seus pais e por isso mesmo a frequência seria mínima nesse período.
Mas e os catequistas o que fazem?Os catequistas também tem direito a um período de “descanso” que embora seja curtinho pode ser aproveitado como cada um achar que deve ou possa fazer. No entanto, essa “paradinha” no meio do ano serve antes de qualquer coisa para avaliar o nosso fazer catequético, revisitar os objetivos estabelecidos no começo do ano e traçar novos horizontes!
 Em um determinado momento parem e reflitam sobre alguns pontos relevantes:
• Os temas trabalhados tem sido de acordo a proposta da Paróquia?
• Os catequizandos frequentaram regularmente ou a rotatividade tem sido grande?
• Quantos pais ou responsáveis dos nossos catequizandos já conhecemos?
• O que foi bom durante esse semestre e quais são as oportunidades de melhoramento para o próximo? (uso aqui o termo oportunidade de melhoramento porque acho que nada foi completamente negativo, então não enumero pontos positivos ou negativos e sim pontos positivos e oportunidades de melhoramento).
• Temos chegado ao horário combinado ou nossa catequese sempre começa com atraso?
• A coordenação tem sido presente? Estamos participando das reuniões e atividades propostas por ela?
• Qual o grau de intimidade bíblica que apresentamos durante os nossos encontros? Esses encontros tem sido interessantes, dinâmicos? Nós temos conseguido prender a atenção das crianças? Elas participam com entusiasmo?
Propomos novidades?
• Ouvimos os catequistas e suas sugestões de atividades, encontros e formação?
• Sugerimos leituras e apresentamos materiais diversos que podem auxiliar no planejamento dos encontros?
• Trabalhamos em unidade ou cada um trabalha por si e escolhe os temas de acordo ao que quiser?
• Os materiais que dispomos tem sido suficientes para uma Catequese mais lúdica e estimulante? Precisamos buscar mais?
• Quantos momentos de lazer temos proposto para o grupo?
• Quais são nossas propostas para caminharmos com os pais e outras pastorais?
• Como estão os encaminhamentos para as Primeiras Comunhões e a Crisma?
São de fato inúmeros os pontos que podemos elencar para avaliar este primeiro semestre em nossa Catequese.
Aqui segue apenas um começo, breve, mas que deve trazer reflexão visando uma Catequese (catequistas, pais e catequizandos) cada vez mais participes e próximos de Jesus.
Lembre-se: as férias podem ser ainda melhores se avaliando voltarmos cheios de “gás”, pois avaliar é um instrumento poderoso quando se tem o compromisso de fazer sempre o melhor.
LEMBRANDO!!! Neste mês de julho teremos nossa Semana Biblico Catequética e Ecoando!
Formações são indispensáveis para nossa missão!
VAMOS LÁ CATEQUISTAS!!!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

SEMANA CATEQUÉTICA

Olá Catequistas!!!
Segunda Feira (11/07),acontece a abertura da Semana Biblico Catequética,na Comunidade Santa Catarina ás 19:30hs...e á partir do dia 12/07 as 19:30hs na Paróquia São João Batista(centro-Barueri),com encerramento no Ginásio do Cotolengo no dia 17/07(domingo)
ESPERAMOS POR VOCÊ!!!
PAZ E BEM!

terça-feira, 21 de junho de 2011

CORPUS CHRISTI
Santa Missa 5ºfeira(23/06) ás 9hs e ás 18hs na Paróquia Santa Cruz
A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula "Transiturus"de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, as quais exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.
Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter 'visões', exigindo da Igreja uma festa anual para agradecer o sacramento da Eucaristia. Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, se tornaria o Papa Urbano IV (1261-1264), tornando mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer.
A "Fête Dieu" começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão Eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a primeira Procissão Eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica. A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos.
Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.
Celebração: O decreto do Papa Urbano IV teve pouca repercussão, porque ele morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada antes de 1270. O ofício divino, seus hinos, a sequência 'Lauda Sion Salvatorem' são de Santo Tomás de Aquino (1223-1274), que estudou em Colônia com Santo Alberto Magno. Essa festa [Corpus Christi] tomou seu caráter universal definitivo, 50 anos depois de Urbano IV, a partir do século XIV, quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.
Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. O Concílio de Trento (1545-1563), por causa dos protestantes, da Reforma de Lutero, dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia. Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a obrigação de se manifestar "o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia" e "onde for possível, haja procissão pelas vias públicas", mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.
Sacramento: A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: "Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim". Porque a Eucaristia foi celebrada pela primeira vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes. Na véspera da Sexta-Feira Santa, a morte na cruz impede uma festa solene e digna de gratidão e doutrinação. Porque a Última Ceia está no Novo Testamento, os evangélicos lhe têm grande consideração, mas com interpretação diferente.
Para os luteranos e metodistas, a Eucaristia é sacramento, mas Cristo está presente no o e no vinho apenas durante a celebração, como permanência e o transubstanciação. Outras igrejas cristãs celebram a Ceia como lembrança, memorial, rememoração, sinal, mas não reconhecem a presença real de Cristo nela. Mas alguma coisa existe em comum que, por intermédio da Eucaristia, une algumas Igrejas cristãs na Eucaristia, ensina o Concílio Vaticano II, no decreto "Unitatis Redintegratio".
A Eucaristia é também celebração do amor e união, da comum-união com Cristo e com os irmãos.
Ela [Eucaristia], que é a renovação do sacrifício de Cristo na cruz, significa também reunião em torno da mesa, da vida e da unidade para repartir o o e o amor. E é o centro da vida dos cristãos: "Eu sou o o da Vida, que desceu do céu para a vida do mundo, por meio da vida de comum-união dos cristãos".
Ornamentação: A decoração das ruas para a Procissão de Corpus Christi é uma herança de Portugal e tradição brasileira. Muitas cidades enfeitam suas ruas centrais com quilômetros de tapetes, feitos de serragem colorida, areia, tampinhas de garrafa, cascas de ovos, pó de café, farinha, flores, roupas e outros ingredientes.